segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Sobre Tombense x Portuguesa e o quarto rebaixamento em quatro anos
O que dizer num momento como esse? Fica difícil até
encontrar palavras para descrever a situação da Lusa.
3 bolas na trave. Macaé empatou. A Portuguesa só dependia de
uma vitória simples para se salvar. Após a derrota de 2 a 0 contra o Tombense,
o técnico da Portuguesa disse que agora a Lusa só tem a subir nos próximos
anos, pois chegou no fundo do poço. Mas sinceramente, eu não acredito que é o
que vai acontecer.
Ano que vem a Portuguesa disputará a série D do Campeonato
Brasileiro. Se não conseguir subir para a série C de primeira, não poderá jogar
a quarta divisão novamente em 2018, por conta de sua situação no Paulista.
Muitas pessoas usam a #luto quando um clube é rebaixado.
Acho que a melhor palavra seria decepção. Decepção de ver a merda acontecer e
não poder fazer nada. Decepção de ver que aqueles que podiam fazer alguma coisa
não fizeram.
Se a Portuguesa fechar as portas, não torcerei para nenhum
outro time. Não sentirei nada por nenhum outro time. Vou torcer para a Lusa em
qualquer divisão, em qualquer campeonato.
Hoje a Lusa cai. Talvez não volte. Talvez volte. E se não
voltar, o futebol como um todo perderá mais um grande time. E os culpados? Os
culpados vão ser esquecidos na bola de neve gigante derretida. Só sobrará um
nome manchado, apagado.
Texto publicado
originalmente no blog Verde encarnada
dia 18 de setembro.
Portuguesa x Guaratinguetá e a última batalha
Que jogo sofrido. A partida dos times do rebaixamento foi o
que deixou claro como a Portuguesa tem jogadores ruins. Com um jogador a mais
na maior parte do tempo, a Lusa ainda assim encontrou dificuldades para vencer.
Logo após o gol, tomou o empate em uma bobeada da defesa. E em uma segunda
bobeada quase o rebaixado Guaratinguetá virou o jogo.
Olha, que sufoco ver essa partida. Os passes errados, as
furadas, os chutões sem direção…
Não poder ver o Canindé uma última vez esse ano (a casa da
Lusa teve um evento religioso no sábado e teve que jogar em Osasco) e ter que
torcer não só para a Portuguesa ganhar na última rodada do Tombense (que briga
por vaga no G-4), mas também torcer para um empate ou derrota do Macaé (que
jogará com o já classificado Botafogo-SP) torna esse ano o pior de sua história
e o pior para seus bravos torcedores. E destes, 300 ainda foram a Osasco apoiar
o time.
A culpa de tudo isso todos sabem, não é preciso repetir. São
dos caras lá de cima que não fizeram nada ano após ano, saindo um entrando
outro pior.
E caso não consiga nem fazer o dever de casa e ganhar a
próxima partida, o vexame será completo. Série D ano que vem e provavelmente
sem campeonato nacional em 2018 (afinal a Lusa não está nem na elite do
campeonato estadual).
Esse jogo contra o Tombense será o mais importante de sua
história. Aquele contra o Sport em 2006, o tapetão de 2013, a lanterna de 2014
não serão nada comparada a tragédia desse possível rebaixamento.
E pensar que ano passado o acesso à série B passou raspando
na trave.
Eu não estou esperançoso quanto à domingo. Sinceramente.
Pelo que a Portuguesa vem jogando nesse campeonato (teve a proeza de ser o
único time a ser vencido pelo Guaratinguetá) será um milagre conseguir quem
sabe um empate e torcer para que uma goleada do Botafogo nos salve pelo saldo
de gols.
Ainda mais que entra em campo com dois desfalques,
principalmente o lateral esquerdo Denner, batedor de falta que participou de
três dos últimos 5 gols da Portuguesa (dois deles de falta e o terceiro, também
falta, que ele cobrou e Marcelo aproveitou o rebote do goleiro do Guará).
Vou assistir ao jogo domingo. Vou ser Botafogo desde
criancinha. Mas a verdade é que nós torcedores pouco podemos fazer pela Lusa. E
sentimos todas as derrotas.
Texto publicado
originalmente no blog Verde encarnada
dia 16 de setembro.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Portuguesa x Boa Esporte
Com mais uma derrota (5ª seguida), de 2 a 0 para o time
mineiro, no Canindé, nesse domingo dia 4, a Portuguesa se afunda ainda mais na
zona de rebaixamento.
A essa altura do campeonato, faltando apenas 2 jogos a serem
disputados, a série D está mais perto do que nunca.
Quem são os culpados? Os jogadores? O Jorginho? O novo
treinador, que chegou com quatro jogos para livrar o clube do rebaixamento? O
atual presidente? Os cartolas que estão junto com ele?
A verdade é que essa bola de neve está rolando há muito
tempo. E parece que não vai parar tão cedo. Saiu a notícia de que parte do
Canindé será leiloado em novembro. Caso aconteça, a Portuguesa corre o risco de,
em 2017, além de jogar a série A2 do campeonato paulista e a série D do
brasileiro, perder o seu maior patrimônio.
Infelizmente esse não é apenas um possível pior cenário. É
uma realidade latente. Está logo ali.
É triste. É um sentimento misturado de revolta e decepção. É
talvez um caminho sem volta.
Li em alguma seção de comentário um cara dizendo que os
próximos clássicos da Portuguesa serão contra o Juventus e o Nacional. Quem
sabe contra o Guarani por mais um ano, na A2.
Caso isso se concretize, veremos a Lusa acabar que nem o
Juventus. Séries A2 e A3 do paulista e quem sabe ou uma Copa do Brasil ou uma
Copa Paulista para completar o calendário.
Ah, e lembrando que se o Macaé, que ganhou a última partida
por 3 a 0, vencer o próximo jogo contra o Juventude (domingo 11, às 11h), a
Portuguesa entra em campo já rebaixada contra o Guaratinguetá (aliás a única
vitória do Guará foi em cima da Lusa, por 2 a 1, no 1º turno).
E saber que ao olhar pra trás, vemos 96 anos de um clube que
fez muita história.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Para assistir séries
Séries de TV devem ser assistidas num
momento de lazer, sem preocupação, sem expectativas, quando não se tem nada pra
fazer, mesmo aquelas consideradas de alta qualidade, com tramas complicadas e
entrelaçadas, em que um episódio puxa o outro. Digo isso porque ao ir com sede
ao poço ver uma série, o poço pode secar, e você pode levar um tempão até que
consiga sequer ouvir o nome da série. Digo isso porque o chamado
binge-whatching, a tal maratona, em que se tem uma overdose de uma série acaba
fazendo com que você se afaste dela, depois de tantas horas assistidas
exaustivamente. É um tiro que sai pela culatra. Por esse motivo que, deixar as
séries para serem assistidas quando não se tem nada pra fazer é a melhor
estratégia, e que te manterá sempre de bem com as suas séries favoritas.
domingo, 28 de agosto de 2016
Estréia de técnico e necessidade de vitória
Logo mais a Portuguesa entra em campo para
enfrentar o Guarani lá em Campinas, no Brinco de Ouro da Princesa. No primeiro
turno da série C o resultado foi um empate sem gols. Os jogadores da Lusa eram
outros, a situação era outra. Se naquele momento os dois clubes, de tradição -
que não deveriam estar disputando uma terceira divisão do campeonato brasileiro
- tinham chances de lutar para conseguir uma vaga e disputar o acesso eram
praticamente as mesmas (apesar do 0 a 5 do Botafogo-SP no Canindé), agora o Bugre
joga para se manter na liderança, enquanto a Lusa amarga a zona de rebaixamento
à série D.
Em sua pior temporada desde a fundação, a Portuguesa precisa mais do que nunca uma vitória. Fazendo 14 pontos, sai da zona de rebaixamento (o Macaé com 12, perdeu ontem) e respira. O novo técnico, Márcio Ribeiro, que assumiu o clube após a saída de Jorginho, tem essa pancada logo de primeira. Infelizmente, independente de como correr o jogo dessa noite, os próximos jogos dos dois clubes que estão na luta para não cair (Portuguesa e Macaé) são parecidos em termos de dificuldade. E muita, afinal os dois times, mesmo jogando com o praticamente rebaixado Guaratinguetá, os outros dois são clubes que estão buscando uma vaga no G-4.
Após o jogo dessa noite, publicarei outra nota, com o resultado.
Em sua pior temporada desde a fundação, a Portuguesa precisa mais do que nunca uma vitória. Fazendo 14 pontos, sai da zona de rebaixamento (o Macaé com 12, perdeu ontem) e respira. O novo técnico, Márcio Ribeiro, que assumiu o clube após a saída de Jorginho, tem essa pancada logo de primeira. Infelizmente, independente de como correr o jogo dessa noite, os próximos jogos dos dois clubes que estão na luta para não cair (Portuguesa e Macaé) são parecidos em termos de dificuldade. E muita, afinal os dois times, mesmo jogando com o praticamente rebaixado Guaratinguetá, os outros dois são clubes que estão buscando uma vaga no G-4.
Após o jogo dessa noite, publicarei outra nota, com o resultado.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
A segunda metade
A
mulher estava sentada em uma cadeira de praia debaixo de um guarda-sol. Usava
óculos escuros e lia um romance.
Apareceu
um homem em sua frente e começou a encará-la.
-
Posso ajudar?
Ele
continuou encarando.
De
repente ele pegou o livro de suas mãos.
- Por
que você fica aí, enfurnada nesse livro, de óculos escuros e chapéus de palha,
longe de tudo e de todos quando estamos todos aqui, querendo um pouquinho de
conexão humana? Por quê?
Ela
ficou assustada. Levantou-se e tentou pegar o livro da mão do desconhecido.
- Mas
que... Me dá isso aqui!
- Vai
ler no banheiro, que é quando não tem ninguém, só você e a privada. É o que eu
faço. É o que toda pessoa em sã consciência deveria fazer.
Ele
teve um acesso de raiva. Rasgou o livro em dois. Atirou uma metade no mar.
Jogou outra para cima, que caiu em cima de sua cabeça.
O
homem desmoronou no chão com o impacto da metade do livro em sua cabeça.
Começou a gritar e chorar no chão. A mulher ficou sem reação. Não sabia se
fugia por conta das outras pessoas que agora estavam olhando para eles e
aglomerando-se para ver o que estava acontecendo, se tentava ajudá-lo a se
levantar ou se gritava com ele por ter rasgado seu livro.
-
Moço? Moço, você tá bem?
Ele
estava agora só chorando. Parara de gritar e espernear.
Muito
lentamente ele se levantou enxugando os olhos. Virou-se para a mulher com um
olhar triste. Começou a chorar de novo.
-
Fala alguma coisa que eu possa fazer, pelo amor de Deus.
-
Nada, não tem nada.
As
pessoas começaram a se dispersar.
- O
Joca morre no final – disse e deu uma baita de uma risada.
Virou-se
e começou a correr.
-
Filho da puta! Vem aqui que você vai ver! – ela começou a correr atrás do
desgraçado, mas ele era muito rápido e ela se cansou logo.
Voltou
para seu guarda-sol. Pegou a metade do livro que estava na areia. Era a segunda
metade. Já tinha lido a primeira. Pelo menos isso.
Forte
“Então, é
aquilo que eu estava te dizendo, cara... Dor é para os fracos. Quebrei a perna
duas vezes, mas estou aí...”
O outro
olha para ele e diz:
“Pois, é.
Você é forte, e eu sou fraco. Sabe por quê? Porque eu fujo da dor”, dá um
sorriso amarelo. “Parabéns, fortão! Se quebra todo, mas continua aí, firme e
forte.”
O primeiro
faz cara feia.
“Idiota”,
diz baixinho.
Eles voltam a comer.
Banco de parque
“Sabe, tenho lido algumas matérias e
tem muita gente dizendo que não aguenta mais lerem livros em que o narrador faz
perguntas ao leitor, ou quando brinca com o texto, ou usa figuras de linguagem
demais.”
“Realmente! E não é só com os livros
que isso acontece, dizem que no cinema tem adaptações demais, que o filme é
sempre ruim, o original é melhor, e isso, e aquilo outro... Por que não vão
pra...”
“Não, não, não, não! O pior é que tem
que comentar em todas as redes sociais possíveis, falar pra Deus e o mundo que
não gostaram do que leram ou ouviram ou assistiram.”
“Agora me responde uma coisa, quem
mandou ficar lendo ou assistindo? Será que o autor tinha um porrete do lado e
ficava repetindo: ‘Leia! Vai, continua a ler! Vamos!’ É um absurdo!”
“Parece que preferem passar o tempo
criticando aquilo que não gostaram do que apreciando o que gostam.”
“É!”
“É!”
Os dois finalmente perceberam que
estavam falando alto, até esbravejando. Então um sussurrou ao outro, quando as
pessoas que estavam olhando assustadas começavam a retornar ao que estavam
fazendo.
“Acho somos nós é que estamos fazendo
isso, não é?”
“Pior...”
Ficaram em silêncio por alguns minutos
focados em seus cafés. Depois retornaram a conversa.
“Mas e então, como foi o fim de semana?”
“Nossa... Horrível! Minha sogra apareceu e aí...”
Controle
Foi Vicente que disse isso a Hugo. Os
dois eram colegas de quarto em um apartamento minúsculo em São Paulo. Não saiam
muito e todos os dias acabavam caindo no buraco negro que era a caixa mágica –
eles ainda não tinham dinheiro para comprar uma TV de LCD.
“Tá, mas o que você quer fazer? Jogar
dama, xadrez...”
“A gente pode jogar baralho.”
“Não dá, tá faltando cartas. A minha
sobrinha comeu.”
“Comeu?”
“Comeu, jogou da janela, sei lá...”
Os dois ficaram em silêncio, pensando
no que fazer.
“E se...”
“Não...”
“É, você está certo...”
Hugo levantou-se em direção à cozinha
pegar uma cerveja.
“Fica aí pensando, camarada.”
“Traz uma pra mim também.”
Hugo fez cara feia, mas Vicente não
viu. Estava encarando o nada pensando em algo a fazer. Com as cervejas em mãos,
os dois as abriram.
“Vamos conversar”, disse Vicente,
inocente.
“Simples assim, só conversar?”
“É.”
Hugo deu um baita gole e pegou o
controle.
“Mas...”
“Cala a boca, Vicente.”
Treze anos!
“Ai, meu Deus! Denilson!”
“Nossa. José! Quanto tempo?”
“Pois é, pois é...”
“Deixa eu ver... A gente se formou em
2003... Treze anos!”
“Caramba!”
“Como o tempo passa...”
“É...”
“Pois é...”
...
“Como tem passado?”
“Tudo certo. E você?”
“Tudo bem também. Trabalhando?”
“Nah,
tô desempregado agora.”
“Humm...
Sinto muito.”
“Mas está tudo bem, daqui a pouco
aparece alguma coisa.”
“Hã... Soube que casou.”
“Sim, sim, mas já me divorciei.”
“Putz, cara...”
“Deixa pra lá.”
“Ainda torce pro Verdão?”
“Opa, sempre.”
“É isso aí. Mas botaram um técnico ruim
pra caramba.”
“Mas é temporário, daqui a pouco voltam
com aquele outro... Qual é o nome mesmo..?”
“Ah, sei qual você tá falando... Também
esqueci...”
“Aquele lá era bom.”
“Mas foi lá pra China ganhar dinheiro.”
“Como se não ganhasse bem aqui...”
“Humm...”
“Bom, deixa eu ir.”
“Opa. É, eu também já vou indo.”
“Vamos marcar um dia qualquer...”
“Vamos sim. Deixa eu marcar o meu
número, é que eu troquei de celular... Aqui, pode me ligar qualquer hora.”
“O meu é o mesmo daquela época.”
“Ah, então eu tenho.”
“Então tá, a gente se fala.”
Os dois se apertam as mãos.
“Falou.”
“Falou.”
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
O chá
“Ah, foi bom.”
“Foi?”
“É, foi...”
“O quê, não foi tudo aquilo que você
esperava?”
“Foi sim. Eu fui até lá, escalei a
montanha, encontrei as folhas para fazer o chá, perto da casinha, que nem me
disseram, mas...”
“O chá não era grande coisa?”
“É, acho que não.”
Silêncio.
“Sabe o que aconteceu?”
“O quê?”
“Você criou muita expectativa. Criou
todo um gosto particular na sua cabeça que nunca seria batido por qualquer
coisa que você tomasse, seja aquele chá ou outro.”
“Será?”
“Ah, sim. Com certeza.”
Outro silêncio.
“Você sabe que eu fui lá também, não
sabe?”
“É mesmo?”
“Sim, eu fui. Só que não me disseram
que seria a melhor coisa que eu experimentaria na vida.”
“É, foi o que me disseram.”
“Pois é...”
Silêncio de novo.
“Mas a vista lá de cima é linda, não é?”
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Café na padaria
Estou
aqui tomando o meu café da manhã, o qual consiste em um pão na chapa e um café,
na padaria da esquina. Poderia até dizer que esse é o desjejum do paulistano.
Alguns se arriscam e pedem um pão de queijo.
Deixo
minha mente ir embora relembrando um verão quente que passei no interior
gaúcho, entre uma mordida e outro gole. Ao fim da tarde podia-se ver os
visitantes daquelas "terras estranhas" saírem com suas famílias em
direção às grandes praças, levando apenas algumas cadeiras de praia e é claro,
o velho e bom chimarrão.
Uma vida
tranquila: trabalho durante o dia e conversas jogadas fora no fim de tarde
debaixo de uma árvore. Uma coisa tão banal e pouco apreciada por aqui.
Coisa tão
distante... Então paro um pouco e desperto de meu devaneio. Olho para o copo e
o pão pela metade. O padeiro sai de dentro de seu lugar recluso, coloca outra
fornada de pães franceses na cesta e volta rapidamente para mais trabalho. Dois
senhores ao meu lado discutem sobre o jogo da noite passada, já tomando o café
preto saideira. O atendente do caixa
cobra cinco reais de pães de uma senhora de idade com olheiras fundas.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Cenário pós-apocalíptico
Ares andava sobre as áridas terras de
um mundo destruído. Armado apenas de uma espada ensanguentada, com a qual já
havia tirado a vida de vários terríveis monstros e criaturas desde que vieram à
Terra.
O pânico foi geral e a destruição
ocorreu por conta de um portal aberto. Várias criaturas que antes habitavam
seus mundos de lendas e fantasia; renasceram em nosso. Foi o caos completo.
Ele estava acompanhado de uma mulher
que fora uma vez chamada de Chapeuzinho Vermelho. Mas isso foi há muito tempo
atrás. Ela cresceu. Tornou-se uma guerreira. E a única coisa que ela quer é se reencontrar
com o Lobo e segurar seu coração com as próprias mãos.
A situação em que o deus da guerra e
ela se encontraram foi de ajuda mútua.
De um lado a Hidra corria atrás dela,
do outro a deusa celta Carman, atrás da espada de Ares. Os dois acabaram
derrotando os dois e então formaram uma parceria.
Nesse novo mundo, os simples humanos
tentaram sobreviver, porém poucos conseguiram.
Os heróis tentam combater os monstros.
Alguns desses últimos tentam redenção. Mas é raro.
Eles conseguiram uma informação de que
o Lobo estaria aliado em uma resistência contra as criaturas marinhas, com
Poseidon como líder. Era um dos casos raros de redenção.
Mas ela não se importava com isso.
Os dois estavam a poucas horas de
caminhada do local.
“Irá concluir seu plano, guerreira?”
“Mas é claro que sim.”
“Mesmo sabendo que ele está do lado dos
heróis?”
“Heróis? Você se acha um herói, Ares?”
“Garota, em guerras não há heróis e
vilões, há apenas sangue e destruição. Eu tento fazer o meu melhor. Mas e você?”
“Não sei. Só sei que eu era apenas uma
garotinha inocente até ele aparecer.”
“Quer dizer que ele também...”
“Não, seu pervertido. Ele matou a minha
família.”
“Qual foi o motivo? Nunca me disse qual
foi o motivo de tal ação.”
“Ele é um psicopata. É isso.”
Ela bebeu um pouco de água. Entregou o
cantil para Ares.
Ele bebeu.
“Você foi bem gentil ontem à noite.”
Ares parou.
Ela olhou para ele.
“De nada?”
“Não, não é isso. É que você é o “deus
da guerra”. Pensei que seria mais...”
“Violento?”
“É... Talvez. Sei lá.”
“Eu guardo a violência para o combate.”
“Ok.”
Continuaram a andar.
“Quer que revejamos o plano?”,
perguntou Ares.
“Não, não precisa. Vamos bater em todos
os bares. Ele vai estar em algum.”
“Mas provavelmente estará no meio de
amigos.”
“É, isso é verdade. Então nesse momento
você entra em cena.”
“Eu?”
“Isso. Se eu tiver que atrair ele para
fora do bar ele pode me reconhecer.”
“Mas você não era apenas uma criança
naquela época?”
“Sim, mas... Bom, nunca se sabe.”
Silêncio.
“Obrigada, Ares.”
“Pelo que?”
“Por me ajudar.”
“Conheço a vingança. Na verdade é uma
velha conhecida. Só te digo uma coisa: Talvez não seja tão compensador quanto
espera.”
“Eu lido com isso quando chegar a hora.”
“E quando o grande momento chegar, você
quer que eu a ajude?”
“Não. Nem pense nisso. Você sai de
cena. Vai ser só eu e ele.”
“Tudo bem, então.”
domingo, 21 de agosto de 2016
Portuguesa x Juventude
Fui ao Canindé apoiar a Lusa e acabei vendo mais uma derrota, de virada, dentro de casa. Com o empate entre Mogi Mirim e Macaé, a Portuguesa volta para a zona de rebaixamento.
Foi isso aí:
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