“I hear the voices when I'm
dreamin', I can hear them say
Carry on my wayward son, /There’ll
be peace when you are done/Lay your weary head to rest/ Don't you cry no more”
Kansas, Carry on
My Wayward Son
Apesar de não ser o ultimo jogo da temporada, parece ser.
A Portuguesa joga segunda contra o Botafogo. Não, não vou
fazer trocadilho com botar fogo. Sim, caro lusitano, aquele mesmo time que
meteu 5 gols na Lusa em pleno Canindé lá no não tão distante 1º turno da série
C. Cinco. Não consigo nem imaginar a raiva, a decepção que sentiram aqueles
torcedores que foram ao estádio naquele dia.
E olha que naquele momento nosso time até que ia bem. Uma
derrota, um empate e uma vitória. Era começo de campeonato. A esperança de
deixar a inhaca do quase rebaixamento
para a série A3 do paulista e conseguir um lugarzinho no céu da C, o G-4, era
grande.
Mas aí, pumba! 0 a
5. Canindé. O que a nossa Lusa fez? O seu dever de casa. Enfrentou o Juventude
e venceu por 2 a 1. Os 5 do Botafogo seriam apenas uma pedra no sapato. Tiramos
ela e vamos em frente. Certo?
Empate com o Guarani, derrota para o Boa Esporte,
Guaratinguetá (primeira e única vitória do lanterna até agora), Tombense,
Macaé... Ufa. Boa, hein Jorginho!
Zona de rebaixamento para a série D. Mas, ei, ainda há uma
luz no fim do túnel. Pênalti para a Lusa. Vinte do segundo tempo. Canindé. Contra
o Mogi Mirim. Mineiro bate e converte. Portuguesa 1 a 0. Uma goleada, como diziam
os bravos lusitanos que compareceram, mesmo depois de quatro derrotas seguidas.
E assim, a Portuguesa saiu da zona da degola.
Mas foi só uma ilusão. Domingo agora, mais uma derrota, para
o Ypiranga, voltando novamente para a zona vermelha.
E é assim que a Portuguesa entra em campo amanhã. A
diferença é que é um time bem diferente daquele que enfrentou o Botafogo no
derradeiro 0 a 5. Afinal, a Lusa já utilizou mais de 40 atletas em apenas 12
jogos.
E infelizmente, não entraram jogadores melhores. E o Jorginho
não pode levar toda a culpa. Ele tem que trabalhar com esse time de custo zero
e fazer mágica.
A cada rodada, caro lusitano, a corda está mais apertada no
pescoço. Será que, como diz na música que toca no final de todo último episódio
de temporada na série Supernatural,
teremos paz quando esse ano acabar?
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