segunda-feira, 18 de julho de 2016

Portuguesa

Não sei se bato palmas para os bravos lusitanos que foram ao Canindé hoje ver mais uma vez a Portuguesa perder mais um jogo da série C desse ano, ou se sinto pena pelo tempo e dinheiro perdido. Tombense 2 x0 em pleno Canindé. A Lusa com um time apático que não fez quase nada em campo depois que tomou o primeiro gol aos 30 minutos.


Herdei a paixão pelo time do meu pai, que herdou do meu avô, português que chegou ao Brasil nos anos 50 e que talvez tenha visto na Lusa uma forma de manter o sentimento por sua pátria forte. Eles viram a Portuguesa em seu auge, nos anos 70, 80,90, e quase levantar o caneco do brasileirão em 96. O que vemos hoje não é nem sombra do que ela já foi um dia.

Comemorei no Canindé o título da série A2 do paulista em 2007, 4 x0 em cima do Rio Preto, com gol de Diogo. Está registrado no documentário O Caminho dos Campeões. Meu pai e meu irmão estavam lá comigo.

Mas desde então foram altos e baixos. Muitos, mas muito mais baixos.


A camisa verde clara em homenagem ao título de Portugal conquistado na Euro, dia 10, com a frase “Nação Valente, Imortal!”, tirada do hino português não adiantou em nada. Talvez teria sido melhor jogar de camiseta branca (dessas que se usa por baixo de camisas para reter o suor), com fita isolante nas costas para os números.

E sábado tem mais. Macaé x Portugesa, no Rio, começando o segundo turno da série C do brasileirão de 2016. Mais uma vitória do Macaé? Portuguesa na zona de rebaixamento para a série D em 2017?

Não sei como terminar esse texto com uma mensagem positiva.


Melhores momentos do jogo:

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