Ela empunhou a espada e
começou a correr. Correu e correu.
Ao chegar ao local exato
da batalha, viu-se, em poucos minutos, cercada por vários inimigos. Todos
grandes, de armadura, espadas, metralhadoras, rifles. Alguns montados em
cavalos. Outros em tigres fortes e de dentes amostra.
A mulher respirou.
Precisava se concentrar. Fazer sua tática. Assim teria com o que trabalhar.
Analisar os mais fracos, saber quando recuar e deixar os mais fortes de lado,
até ter mais espaço e golpeá-los de forma inteligente.
Antes de começar a
dança, deu uma risadinha. Alguns deles esboçaram um meio sorriso, mas foram
impedidos pelos olhares repreensivos dos companheiros. Ela então se pôs em
posição e partiu para o ataque.
“Morram!”, gritou.
Rapidamente ela foi
imobilizada pelos enfermeiros, que tiraram a caneta esferográfica de sua mão e lhe
deram um sedativo.
Antes de apagar ela
ainda esboçou uma reação.
“Vocês vão ver, da
próxiiiimm...”
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