terça-feira, 26 de julho de 2016

A grande luta


Ela empunhou a espada e começou a correr. Correu e correu.

Ao chegar ao local exato da batalha, viu-se, em poucos minutos, cercada por vários inimigos. Todos grandes, de armadura, espadas, metralhadoras, rifles. Alguns montados em cavalos. Outros em tigres fortes e de dentes amostra.

A mulher respirou. Precisava se concentrar. Fazer sua tática. Assim teria com o que trabalhar. Analisar os mais fracos, saber quando recuar e deixar os mais fortes de lado, até ter mais espaço e golpeá-los de forma inteligente.

Antes de começar a dança, deu uma risadinha. Alguns deles esboçaram um meio sorriso, mas foram impedidos pelos olhares repreensivos dos companheiros. Ela então se pôs em posição e partiu para o ataque.

“Morram!”, gritou.

Rapidamente ela foi imobilizada pelos enfermeiros, que tiraram a caneta esferográfica de sua mão e lhe deram um sedativo.

Antes de apagar ela ainda esboçou uma reação.

“Vocês vão ver, da próxiiiimm...”

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